Na última terça-feira (29), foram divulgadas atualizações sobre o caso da estudante de medicina Ana Carolina Nobre Leite que ironizou a morte de uma paciente através das redes sociais em fevereiro.
Segundo as informações que foram obtidas pelo site G1, o Centro Universitário Cesmac não respondeu ao seu pedido sobre o envio da documentação do convênio da estudante com a unidade de saúde de Marechal Deodoro, onde o caso aconteceu. Por isso, quase dois meses depois, a família ainda não conseguiu abrir um processo contra a estudante. A instituição alega que o pedido fere a Lei Geral de Proteção de Dados.
A advogada Luciana Omena, disse que só conseguiu acesso a documentação da estudante por meio do Conselho Regional de Medicina (CRM), que também acompanha o caso e investiga se a estudante estava sob supervisão de um profissional formado.
“Como o Cesmac não me deu retorno, eu consegui tudo com o CRM. Além disso, o Município demorou para nos encaminhar o contrato que tinha com a universidade e a estudante. Solicitei em fevereiro e só tive retorno na última sexta-feira [25]. Agora só falta uma ata notorial, com todas as reportagens publicadas sobre o caso para robustecer o processo. Até quarta-feira o processo será aberto”.
O g1 tenta falar com a estudante de medicina desde que o caso ganhou repercussão, mas somente nesta segunda-feira (28) Ana Carolina atendeu a ligação. Ao ser informada de que se tratava de uma reportagem, ela desligou o telefone. Logo em seguida ela retornou a ligação, fez xingamentos e voltou a desligar.
*Com informações do G1