Sem reajuste, operação Carro-Pipa pode parar em Alagoas

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Hugo Wanderley, pediu o apoio da Bancada Federal Alagoana para evitar a paralisação da Operação Carro-Pipa por causa da falta de reajuste no repasse dos contratos referentes ao ano de 2022.

De acordo com as informações que constam no ofício encaminhado ao 59º BIMtz, os pipeiros relatam que as referências usadas para o acordo estão defasadas em relação às altas do óleo diesel. A deputada federal Tereza Nelma irá marcar uma reunião com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para viabilizar a continuidade do serviço.

Os profissionais pedem um reajuste contratual de 30% baseado no atual preço do diesel, no custo de manutenção e abastecimento dos veículos, para manter os serviços de coleta, transporte e distribuição de água potável no semiárido nordestino.

“Os pipeiros já comunicaram a paralisação nos próximos dias. Milhares de famílias podem ser prejudicadas com a suspensão da operação, já que dependem desse serviço para ter água potável de qualidade para beber, cozinhar e encher as cisternas. Estamos empenhados para que isso não aconteça”, explicou Hugo.

A deputada federal Tereza Nelma, Coordenadora da Bancada Federal Alagoana, ressaltou o compromisso para levar a pauta ao ministro do MDR e também para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

“Estamos juntos nessa luta, como aconteceu no ano passado, para que essa operação não seja inviabilizada. Só quem sabe o que é faltar água, é quem vive, como a população do semiárido”.

A Operação Carro-Pipa é um programa possibilitado por meio da parceria entre os Ministérios da Defesa e do Desenvolvimento Regional, e executada pelo Exército. Aproximadamente, 640 municípios do semiárido brasileiro são atendidos pelo programa.

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