Bomba da Marieta recebe pintura artística após reforma de calçadas e troca de bancos

A praça da Bomba da Marieta, no bairro do Poço, começou a receber na última semana cores e formas que irão incrementar a intervenção da Prefeitura no local. O espaço passou por reforma nas calçadas, ganhou novos bancos, novo jardim, reforço na iluminação e agora recebe a obra da artista e arquiteta Elisa Gusmão.

Os trabalhos no local começaram no mês passado. A Bomba da Marieta foi escolhida por ser um local de grande circulação de veículos e, principalmente, de usuários de ônibus, já que a lanchonete existente no meio da praça é um ponto de parada do transporte público.

Além disso, a Bomba conta a história do início da expansão urbana da Capital em direção à região norte, já que lá foram instaladas as primeiras bombas de gasolina e diesel com tanques enterrados na cidade, quando Maceió crescia em direção a Mangabeiras e Cruz das Almas.

A intervenção tem como objetivo recuperar o lugar e torná-lo mais agradável para os moradores e frequentadores em geral.

Obras


O primeiro passo das obras foi o nivelamento do piso da calçada e a instalação de bancos de madeira e pequenos bancos individuais de concreto. Em seguida, foi colocada a grama em todas as jardineiras (espaços onde antes havia terra) e um jardim vertical na parede da lanchonete, que será cuidado pela proprietária do comércio.

Também foram instalados lustres de palha nas árvores, que deram beleza e reforçaram a iluminação durante a noite para dar mais segurança aos frequentadores.

Atualmente, a pintura artística finaliza a intervenção no espaço, com previsão de entrega à população nos próximos dias.

Pintura


A artista Elisa Gusmão conta que escolheu fazer uma arte abstrata, fluida ou orgânica, como prefere descrever, porque representa as curvas e os traços presentes na natureza, para que se integrem e se confundam com ela.

No piso da praça, ela e a equipe de três pintores profissionais fizeram círculos, ondas, e outras formas que se unem em um desenho que convida a observar e viajar na imaginação. “Acho que os espaços públicos têm que provocar o passante, a população. Coloquei muitas cores, em um desenho dinâmico, uma pintura mais abstrata, que faça com que cada um observe e viaje na cor que está visualizando”, sugere.

Na lanchonete, ela optou por desenhar o sol e seus raios, em uma referência ao pós pandemia, em uma ideia de renovação, como ela detalha. “Escolhi o sol justamente para trazer essa energia da renovação, o colorido e a coisa subjetiva do sol, dos raios, de iluminar, de inspirar quem passa. Enquanto estamos pintando, as pessoas passam, elogiam, e eu penso que quanto mais as pessoas veem as coisas cuidadas, bem tratadas, mais se sentem responsáveis por cuidar”, ressalta a artista.

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