Preocupado com a situação não resolvida das comunidades afetadas pela mineração da Braskem em Maceió, um grupo de pesquisadores independentes divulgou uma nova nota técnica, trazendo à tona a gravidade da crise humanitária que afeta áreas como Flexal de Cima, Marquês de Abrantes e Beira da Lagoa do Bom Parto. O documento presta solidariedade às vítimas e denuncia as condições de abandono e sofrimento enfrentadas pelas famílias, como a de Dona Pureza, que recentemente tirou a própria vida em um ato de desespero, responsabilizando a Braskem.
Os especialistas destacam que as soluções propostas até agora ignoram as reais necessidades das comunidades, como o direito à realocação segura e à assistência digna. Assinam a nota técnica:
• Camila Prates, Doutora em Sociologia (UFRGS)
• Charllane Synara Assis dos Santos, Mestra em Educação (UFAL)
• Isaac R. Ferreira, Doutorando em Ciência da Informação (UFPE)
• Juliane Verissimo, Mestra em Sociologia (UFAL)
• Lázaro Batista, Doutor em Psicologia (UFAL)
• Maria Auxiliadora Ribeiro, Doutora em Psicologia (UFAL)
• Nayara Campos, Mestranda em Psicologia (UFAL)
• Rikartiany Cardoso Teles, Mestra em Direito (UFPE)
Esses pesquisadores reforçam a urgência de que o poder público e as entidades envolvidas garantam condições dignas e justiça às famílias, dando voz às demandas por reestruturação e reconhecimento de direitos fundamentais.