Alagoas 192 casos de hanseníase entre os meses de janeiro e setembro de 2024, conforme levantamento divulgado nesta quarta-feira (2), do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. O estado teve 380 registros no ano passado.

De acordo o Ministério da Saúde (MS), a doença é crônica, infecciosa e contagiosa, além de ser causada pela bactéria Mycobacterium leprae, acometendo os nervos e a pele. A transmissão ocorre por meio de contato íntimo.

O tratamento dura de 6 a 12 meses, podendo ser estendido, caso o paciente tenha novos sintomas. O ciclo de contagio é interrompido no inicio dos cuidados.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Itaniely Queiroz, ressaltou a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.

“Com relação às informações concedidas, explicamos como traçar medidas de prevenção e proteção, no intuito de realizarmos a contenção da doença. Também evidenciaremos as medidas a serem adotadas para estimularmos o diagnóstico precoce, para tratar em tempo oportuno, evitando assim sequelas”, explicou ela.

Diante desse cenário, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) vai realizar, nos próximos dias 16 e 18 de outubro, uma capacitação pratica para médicos e enfermeiros da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió, a respeito do diagnostico precoce e manejo clínico da hanseníase.

A capacitação vai acontecer das 8h às 17h, no II Centro de Saúde, na Praça da Maravilha, no bairro Poço, em Maceió.

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