A Escola Municipal Zumbi dos Palmares, localizada no conjunto Rosane Collor, no bairro Clima Bom, está passando por um longo processo de precarização, abandono e desamparo por parte da prefeitura de Maceió.

O colégio, que já foi assunto de uma reportagem do Jornal de Alagoas há quase um ano, segue apresentando os mesmos problemas como carências múltiplas no quadro de professores e funcionários, falta de ar condicionado e abandono em obras que deveriam contemplar a comunidade escolar. 

Segundo denúncia do diretor da escola, professor Luiz Carlos dos Santos, há ainda outros empecilhos que comprometem a qualidade de ensino e até a saúde e integridade física dos alunos e profissionais.

Para 2025, o professor classifica as condições de estadia na escola como um ”tormento ambiental” em decorrência do calor intenso. O professor ressalta que os aparelhos de ar condicionado prometidos pelo prefeito JHC (PL) nunca forma ligados, apesar de já estarem instalados nas doze salas de aula do edifício.

A carência de docentes e funcionários segue sendo uma problemática na unidade de ensino, tendo inclusive, com falta de professores para as disciplinas de Inglês; ⁠Ciências; ⁠Língua Portuguesa; ⁠Artes e para 2 profissionais para o 1º ano e 1 para o 4º ano; além de piscológos e assistentes sociais. 

“É um descaso para com o ensino dos filhos das famílias de baixo poder aquisitivo”. Ele denuncia ainda o abandono da quadra de esportes que estava em construção por falta de pagamento por parte da prefeitura à empresa responsável pela obra.

Obras da quadra de esportes paralisadas. foto: Cortesia ao JAL

”Há mais de seis (6) meses, o que foi construído, está sendo coberto pelo mato e, sem perspectiva da retomada das obras e da conclusão da quadra”, denuncia o docente.

Luiz também enfatiza que já foi aberto um protocolo ano passado por parte da diretoria da escola junto à ALURB (Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Limpeza Urbana) para tratar da poda de árvores no terreno da escola, a abertura da solicitação vai completar um ano nesta quinta (20), sem atendimento. 

Árvore da escola seguem sem poda. Foto: Cortesia ao JAL

A falta de poda nas árvores faz com que os galhos cresçam sobre o refeitório do colégio, de modo que quando chove a água escorre para dentro da escola e dificulta, inclusive, o preparo da merenda escolar.

Luiz aponta ainda a falta de Profissionais de Apoio Escolar (PAE) responsáveis por acomodar e auxiliar alunos com necessidades especiais. 

Jornal de Alagas procurou as assessorias da Alurb e Semed para respostas sobre as denúncias do professor e aguarda retorno. O espaço está aberto para atualização. 

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